“O povo não
tem menos à vontade de reformar ou corrigir determinados vícios de organização
política ou econômica que o puro gosto de sofrer, de ser vítima, ou de
sacrificar-se”. – Gilberto Freyre.
De certa forma, essa tese de Freyre se mostra correta perante o caráter
submisso do povo brasileiro, que se contenta com o que lhe é dado sem nenhum
tipo de indagação, mas, por outro lado, há uma parte do caráter que almeja a
liberdade de expressar seus maiores anseios, como por exemplo: Revoltas Monetárias
(Revolta dos Trinta Centavos, o famoso “O Gigante Acordou”), e as Revoltas
Coloniais; Que são considerados os estopins da raiva de toda a população
durante a “época de exploração”, mas que demonstravam sua verdadeira vontade de
liberdade e compreensão.
O povo e o Estado
O Estado tenta, de todas as
maneiras, inibir as manifestações do povo brasileiro, sejam elas nas ruas ou
até me redes sociais, o famoso “boca a
boca”. Com essas manifestações os indivíduos procuram melhorias imediatas, e
sem uma resposta a elas, alguns acabam por demonstrar sua indignação através de
violência e vandalismo.
As mídias se aproveitam desses atos radicais para tirar o foco do real
sentido por trás de movimentos em maioria pacíficos e com propósitos maiores.
Assim, a população acaba por aceitar o que lhes é mostrado em jornais,
revistas, televisões e mídias sociais sem nem ao menos se informar do ocorrido
e buscar compreender os dois pontos de vista. E com isso, o Governo se beneficia
com a atenção negativa que é atribuída a movimentos de revolta.
E a maioria do povo acata as medidas tomadas pelos governantes por
serem leigos no assunto, a causa principal disso, muitas vezes, é o baixo
investimento na educação brasileira. Além disso, há aqueles que se calam ou não
percebem injustiça com o resto da população por receberem auxílios de Programas
do Governo, como: Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e CadÚnico.
Mayara e Letícia Cabral