A Guerra dos Mascates ocorreu entre os
anos de 1710 e 1711, na Capitania de Pernambuco e teve caráter nativista.
Até
o século XVII, Olinda era um centro urbano e Recife seu subordinado. Entretanto
após a expulsão dos holandeses os senhores de engenho, que residiam em Olinda,
tiveram problemas financeiros em função da batalha por preços do açúcar na
Europa e precisaram pedir ajuda a Recife.
Assim
Recife começou a prospera e conflitos com Olinda começaram a surgir. A Guerra,
que teve como chefe o proprietário de engenho Bernardo Vieria de Melo, teve
inicio quando Recife solicitou ao Rei de Portugal que fosse elevada a vila.
Olinda
então invadiu Recife, destruindo o Pelourinho e libertando presos, com o
intuito atacar o governador Sebastião de Castro Caldas Barbosa, que fugiu para
Bahia deixando Manuel Álvares da Costa no comando. Então em 1711, os mascates
contra-atacaram, destruindo e incendiando engenhos e vilas da região.
A
Guerra só teve fim quando, em 1711, o Rei de Portugal decretou que Félix José
de Mendonça fosse o novo governador. Ele apoiou os mascates portugueses e
ordenou a prisão dos latifundiários de Olinda envolvidos no conflito, ordenou
também que a administração fosse transferida semestralmente para cada uma das
cidades, impedindo conflitos.
Amanda Oliveira
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